Bianca Binotto
Gabriel Maiante
(AECA Ceunsp Ciência) Um
jogo pode ser apenas um jogo. O diferencial é como será trabalhado.
Essa é a proposta dos estudantes de Educação Física do Ceunsp
(Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio), José Werley
Carvalho Braga e Maria Suélia dos Santos Silva. Com a orientação
do professor doutor Rafael Pombo Menezes, eles produziram um artigo
teórico – Processo de ensino-aprendizagem-treinamento de
handebol para a categoria mirim em instituições não formais de
ensino: concepções e metodologias – sobre o
ensinamento do handebol para crianças da categoria mirim (11 e 12
anos). O trabalho foi publicado na revista Conexões, da Unicamp
(Universidade de Campinas).
Na
prática, por ser um grupo em iniciação esportiva, serão
trabalhadas técnicas básicas que podem ser aproveitadas para outras
modalidades de esportes coletivos, como, por exemplo, o futsal. De
acordo com Braga e Suélia, independentemente
do objetivo pelo qual o jogador o pratica -- como uma forma de lazer,
por questões de integração social ou mesmo buscando atingir altos
níveis de rendimento --, o treinamento de base é a ferramenta
primordial para tais desenvolvimentos. A ideia é não especializar
as crianças precocemente.
As
crianças escolhidas para a pesquisa são alunos do professor Rafael
Menezes, que, além de dar aulas no Ceunsp, cuida do handebol de Itu.
Foram utilizados dois métodos de ensinamentos básicos. Um é o
método global, onde várias brincadeiras e ações divertidas são
passadas para que as crianças aprendam as regras, sem que isso se
torne algo cansativo e disciplinar. O outro é o institucional, que
possui uma intenção mais séria de passar as regras e objetivos do
handebol. Tem ainda o intuito de simular situações que ocorrem em
campo, como ataque contra defesa, nos quais o atleta terá de
trabalhar em equipe para conquistar o objetivo.
Ao
passar esses dois métodos, segundo os estudantes, é possível
perceber que, nos esportes coletivos, o trabalho em equipe vem em
primeiro lugar. É preciso aprender a deixar o individual em segundo
plano, por mais que possam existir dificuldades em situação de
jogo. E, o uso do método global trás como benefício a integração
e relação social entre os jogadores. Diferente dos métodos de
repetição de gesto técnico. O esporte é indicado por desenvolver
as técnicas de jogo e controle, além de divertir os praticantes.
Bianca
Binotto e Gabriel Maiante são estudantes do
Curso
de Jornalismo do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio
Maria Suélia e José Werley são graduandos de Educação Física no Ceunsp
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