terça-feira, 1 de novembro de 2011

Iniciação esportiva ensina crianças a trabalhar em equipe


Bianca Binotto
Gabriel Maiante

(AECA Ceunsp Ciência) Um jogo pode ser apenas um jogo. O diferencial é como será trabalhado. Essa é a proposta dos estudantes de Educação Física do Ceunsp (Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio), José Werley Carvalho Braga e Maria Suélia dos Santos Silva. Com a orientação do professor doutor Rafael Pombo Menezes, eles produziram um artigo teórico – Processo de ensino-aprendizagem-treinamento de handebol para a categoria mirim em instituições não formais de ensino: concepções e metodologias sobre o ensinamento do handebol para crianças da categoria mirim (11 e 12 anos). O trabalho foi publicado na revista Conexões, da Unicamp (Universidade de Campinas).

Na prática, por ser um grupo em iniciação esportiva, serão trabalhadas técnicas básicas que podem ser aproveitadas para outras modalidades de esportes coletivos, como, por exemplo, o futsal. De acordo com Braga e Suélia, independentemente do objetivo pelo qual o jogador o pratica -- como uma forma de lazer, por questões de integração social ou mesmo buscando atingir altos níveis de rendimento --, o treinamento de base é a ferramenta primordial para tais desenvolvimentos. A ideia é não especializar as crianças precocemente.

As crianças escolhidas para a pesquisa são alunos do professor Rafael Menezes, que, além de dar aulas no Ceunsp, cuida do handebol de Itu. Foram utilizados dois métodos de ensinamentos básicos. Um é o método global, onde várias brincadeiras e ações divertidas são passadas para que as crianças aprendam as regras, sem que isso se torne algo cansativo e disciplinar. O outro é o institucional, que possui uma intenção mais séria de passar as regras e objetivos do handebol. Tem ainda o intuito de simular situações que ocorrem em campo, como ataque contra defesa, nos quais o atleta terá de trabalhar em equipe para conquistar o objetivo.

Ao passar esses dois métodos, segundo os estudantes, é possível perceber que, nos esportes coletivos, o trabalho em equipe vem em primeiro lugar. É preciso aprender a deixar o individual em segundo plano, por mais que possam existir dificuldades em situação de jogo. E, o uso do método global trás como benefício a integração e relação social entre os jogadores. Diferente dos métodos de repetição de gesto técnico. O esporte é indicado por desenvolver as técnicas de jogo e controle, além de divertir os praticantes.


Bianca Binotto e Gabriel Maiante são estudantes do
Curso de Jornalismo do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio

Maria Suélia e José Werley são graduandos de Educação Física no Ceunsp




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